

Da Redação
Após o governo anunciar o parcelamento dos salários de parte dos servidores do Estado nesta sexta-feira (31), o ex-governador Tarso Genro (PT) utilizou o Twitter para avaliar a situação financeira do Estado e criticar o que chamou de uma “agenda da RBS” que sustenta um “choque privatista”.
“Quanto à situação financeira do RS, basta publicar o que disse como governador e na campanha. E disse o que faria. Não ouviu quem não quis”, escreveu Tarso, no primeiro de uma série de tuítes. “Se não pagar, arrochar salários, salvasse o Estado. O Estado já estaria salvo e seria simples. Mas não é. É complexo e demorado”, continuou.
Segundo Tarso, a atual agenda do governo de José Ivo Sartori tem o objetivo de reduzir as funções públicas e jogar a crise nas costas dos servidores. “Não se enganem, é a agenda da RBS, agenda 2020, a agenda que sustenta que um choque” privatista” melhora o Estado. Agenda falsa e cruel”, afirmou.
“Sair de uma crise ‘ferrando’ os ‘de baixo’ não é difícil. Não se paga e reprime. Paraliza-se o Estado, manipula-se a informação. (…) O que está ocorrendo? Gerando novas dívidas para o futuro. Novas crises para o futuro. Estão aumentando a dívida pública. Como já fizeram”, afirmou o ex-governador. “Mas justiça seja feita. O povo gaúcho não foi enganado. O Governador disse que não sabia o que iria fazer. Está cumprindo a sua promessa”, finalizou.
Nesta sexta, o secretário da Fazenda, Giovani Feltes, apresentou, em entrevista coletiva à imprensa, o calendário de pagamentos do funcionalismo estadual, que será feito em três vezes. Hoje, foram pagos os vencimentos até R$ 2.150. O governador Sartori não compareceu ao evento, mas publicou uma mensagem no Facebook posteriormente.
Mas justiça seja feita. O povo gaúcho não foi enganado. O Governador disse que não sabia o que iria fazer. Está cumprindo a sua promessa.
— Tarso Genro (@tarsogenro) July 31, 2015