Últimas Notícias>Economia
|
2 de dezembro de 2011
|
12:46

Merkel prevê longo período de crise econômica mundial

Por
Sul 21
sul21@sul21.com.br
Merkel prevê longo período de crise econômica mundial
Merkel prevê longo período de crise econômica mundial
Para Merkel, crise financeira vai "demorar anos" para ser solucionada | Foto: Flickr

Da Redação

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, estimou nesta sexta-feira (2), em sessão no Parlamento, que deve “demorar anos” o fim da crise financeira, que atingiu vários dos 17 países da zona do euro e os Estados Unidos. Ela também reiterou sua rejeição à proposta de o Banco Central Europeu emitir títulos em nome do conjunto de países que utilizam a moeda comum.

Na visão de Merkel é necessário definir uma espécie de “freio da dívida” e lançar as bases para a unidade fiscal na zona do euro. Ela defendeu que a ordem do dia é a “união de estabilidade” para fortalecer a região por meio de uma parceria fiscal. Segundo Merkel, a crise pode representar “uma oportunidade para fortalecer a União Monetária Europeia”.

Ela falou ainda uma “nova união fiscal” na Europa, com “mais disciplina” no uso de recursos do orçamento. Para o dia 5, Merkel e o presidente da França, Nicolas Sarkozy, preparam o anúncio de propostas para combater os efeitos da crise com disciplina e reestruturação da União Europeia.

Segundo a chanceler, uma nova ordem na regulamentação definirá mudanças nas instituições de supervisão e nos mecanismos para fazer cumprir as disposições. A ideia é estipular regulamentos que incluam a estabilidade.

Para discutir o assunto, o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, reúne-se nesta sexta com Sarkozy em Paris. Sarkozy defendeu ontem (1º) a atuação da União Europeia e prometeu, em parceria com a Alemanha, reformar os tratados do bloco. Segundo ele, a saída da crise econômica internacional depende de trabalho e do controle dos gastos.

O presidente francês disse ainda que a estabilidade da Europa é o principal pilar para garantir a superação dos impactos da crise. É necessário “repensar a organização da Europa”, acrescentou.

Com informações da Agência Brasil


Leia também