Da Redação
O Senado da Itália aprovou nesta sexta-feira (11) as medidas de austeridade exigidas pela União Europeia (UE) para superar a crise econômica e reduzir a dívida pública do país. O pacote, chamada de Lei de Estabilidade, deverá ser aprovado em definitivo no sábado pela Câmara dos Deputados. Depois disso, o primeiro-ministro Silvio Berlusconi já anunciou que vai apresentar sua renúncia.
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O plano de ajuste, aprovado por 156 votos a favor, 12 contrários e uma abstenção, prevê a venda de ativos públicos, a reforma do sistema previdenciário, a privatização de empresas públicas e a simplificação da administração pública. Também fixa medidas para estimular o emprego e o aumento do crescimento econômico, quase nulo nos últimos anos.
Os senadores do Partido Democrático (PD), o maior de esquerda, junto com os moderados reunidos no “Terceiro Polo”, optaram pela abstenção. O pacote de medidas não inclui uma reforma dos contratos de trabalho para facilitar as demissões, que havia sido criticada pelos sindicatos.
Para liderar o governo de transição, o nome mais forte é o do economista e ex-comissário europeu Mario Monti, 68, que conta com um grande apoio entre as forças parlamentares e foi nomeado senador vitalício pelo presidente. Monti votou pela primeira vez na Câmara Alta.
Com informações da AFP e Ansa