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16 de novembro de 2020
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00:39

Barroso afirma que problema técnico causa atraso e que não há risco para resultado das eleições

Por
Sul 21
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Em coletiva, Barroso afirmou que atraso é apenas por uma falha de hardware | Foto: Reprodução/ Youtube TSE
Em coletiva, Barroso afirmou que atraso é apenas por uma falha de hardware | Foto: Reprodução/ Youtube TSE

Em entrevista coletiva na noite deste domingo (15), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luis Roberto Barroso, explicou os atrasos nas apurações de votos de prefeituras no Brasil todo.

Segundo o ministro, o problema é exclusivamente técnico, devido à falha de um dos núcleos de processadores do supercomputador que processa a totalização, o qual precisou ser reparado. “Não há nenhum risco à credibilidade do sistema, nenhuma consequência grave a não ser a ansiedade das pessoas. É apenas um atraso na divulgação final do resultado, que eu espero que seja só de algumas horas”, assegurou Barroso.

O TSE já havia informado que não há relação na lentidão com um ataque hacker detectado na manhã de domingo.

O ministro explicou que o atraso da divulgação não traz nenhuma consequência para o resultado, visto que assim que as urnas são fechadas, o resultado já é computado. “Os Tribunais Regionais Eleitorais encaminharam as informações para o TSE, não houve nenhum problema relativo a isso. O problema deu-se exclusivamente aqui no TSE, um problema técnico de hardware”, afirmou.

Pela primeira vez, os dados estão sendo todos processados pelo TSE, e não pelos TREs de cada estado, como eram feito anteriormente. O presidente do tribunal, que assumiu o mandato em maio, afirmou que a mudança foi feita antes da sua posse, mas que não há comprovação de que essa novidade tenha acarretado a demora. “Não tive simpatia por essa opção, mas era a opção estabelecida e foi ela que eu segui, e muito possivelmente por ser uma novidade pode estar na origem da instabilidade que nós sofremos”, admitiu.

Segundo o ministro, é possível que o relatório conclua que houve alguma relação entre essa mudança e a lentidão na divulgação dos resultados, mas ainda não tem condições de afirmar isso. “Se o diagnóstico concluir que a centralização foi parte do problema, obviamente devemos rever isso”, colocou.


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