
Da Redação
O Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) denuncia que a coordenadora-geral da entidade e professora do Instituto Federal de Goiás (IFG), Camila Marques, foi detida arbitrariamente durante uma ação da Polícia Civil dentro do campus da cidade de Águas Lindas de Goiás. A prisão foi efetuada na manhã desta segunda-feira (15), quando Camila dava aula para alunos do IFG.
De acordo com o jornal Correio Braziliense, a polícia foi acionada a pedido do diretor do IFG para investigar uma denúncia de ameaça de atentado na instituição. A Polícia Civil de Goiás diz que os agentes pediram a Camila que ela acompanhasse as buscas em pertences dos alunos, mas que ela teria se recusado e começado a filmar. Camila então teria sido detida por “desobediência”.
Em relato postado na página do Sinasefe após sua liberação, a professora disse que perguntou aos policiais civis sobre os objetivos da ação e obteve como resposta que era “sigilo”. Ela então começou a filmar a operação e ouviu dos policiais que não poderia fazer o registro. Ela diz que, inicialmente, concordou em ir à delegacia como testemunha do episódio, mas que, posteriormente, foi algemada e teve o celular apreendido por um policial, sem direito a falar com um advogado. Camila ainda relata que teve os braços machucados pelos policiais. Confira o relato dela abaixo.
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A professora foi liberada no início da tarde após prestar depoimento.