Coronavírus
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27 de janeiro de 2022
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17:54

Serviços de saúde têm restrições de atividades com aumento de casos de covid-19

Por
Fernanda Nascimento
fn.imprensa@gmail.com
Emergência do Hospital de Clínicas tem a pior situação na cidade, com 56 leitos e 137 pessoas internadas. Foto: Luiza Castro/Sul21
Emergência do Hospital de Clínicas tem a pior situação na cidade, com 56 leitos e 137 pessoas internadas. Foto: Luiza Castro/Sul21

Os serviços de saúde da Capital e região metropolitana de Porto Alegre estão impactados pelo aumento de pessoas que buscam atendimento para a covid-19. Para evitar o aumento do contágio ou realocar recursos físicos e humanos para áreas destinadas ao atendimento de pacientes com coronavírus, medidas como a restrição de consultas, procedimentos e cirurgias eletivas já foram adotadas em alguns locais. Em outros, há restrição da circulação de visitantes.

No Hospital de Clínicas de Porto Alegre o aumento da demanda fez com que 25% dos atendimentos para as cirurgias eletivas que necessitam de internação fossem suspensos. A restrição temporária ocorreu para que o hospital possa realocar leitos para a internação de pacientes com covid-19. Caso a suspensão iniciada nesta semana se prolongue por um mês, a estimativa é de que 100 a 150 cirurgias sejam afetadas.

Nas unidades de saúde de Porto Alegre as consultas e procedimentos eletivos também estão temporariamente suspensos até a próxima segunda-feira – quando a medida será reavaliada. A prioridade é para o atendimento de pacientes contaminados ou com suspeita de contaminação.

Em Canoas, também houve suspensão de atendimentos eletivos no Hospital Universitário. O local suspendeu por tempo indeterminado as consultas, procedimentos e cirurgias agendadas.

Já as unidades do Grupo Hospitalar Conceição não restringiram as atividades, mas mantém a proibição de visitas aos pacientes – permitindo apenas o ingresso de acompanhantes para pessoas internadas. A redução na circulação de pessoas nos hospitais também acontece no Complexo Santa Casa, onde as visitas são proibidas nos andares dos hospitais. No Moinhos de Vento, a situação é semelhante e só há permissão de circulação de pacientes e acompanhantes no hospital.

No Hospital Centenário, em São Leopoldo, apesar da superlotação no setor ambulatorial para covid-19, o atendimento eletivo não foi alterado. Mas as visitas estão suspensas e os acompanhantes precisam apresentar a carteira vacinal com, pelo menos, duas doses da vacina.

As medidas adotadas pelos hospitais tentam restringir a circulação e proliferação do vírus, em um momento de alto contágio que já ocasionou, inclusive, o fechamento de unidades de saúde pelo grande volume de profissionais de saúde infectados.


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