O Rio Grande do Sul já registrou 242 casos confirmados de leptospirose no contexto das enchentes que atingiram o estado. O número representa 6,4% dos casos notificados (3.772). No total, 15 pessoas morreram pela doença – todos eram homens, oito deles tinham entre 50 e 59 anos. As informações são do último informe epidemiológico publicado Secretaria Estadual de Saúde (SES).
Porto Alegre é o município com mais casos de leptospirose notificados (1.082), com uma grande diferença para o segundo município: Canoas, com 294 casos. O total de municípios com casos notificados é de 22.
Na fase inicial, os pacientes com leptospirose podem sentir febre igual ou maior que 38 ºC; dor na região lombar ou na panturrilha; dor de cabeça e conjuntivite. Os sinais de alerta para gravidade da doença são tosse, hemorragias ou insuficiência renal. O Ministério da Saúde orienta que os casos suspeitos de leptospirose no Rio Grande do Sul devem ter tratamento imediato, que consiste no uso de substâncias e medicamentos para evitar o desenvolvimento da doença.
Até agora, o estado tem um caso confirmado de tétano acidental e um de hepatite A. Também no contexto das enchentes, foram notificados 508 acidentes com animais peçonhentos.
