Adiló Didomenico (PSDB) seguirá no comando da Prefeitura de Caxias do Sul pelos próximos quatro anos. O candidato foi reeleito com 51,37% dos votos válidos neste segundo turno, derrotando Maurício Scalco (PL), que obteve 48,62% dos votos. O resultado é diferente do primeiro turno, quando Scalco terminou na frente da disputa. Na ocasião, ele obteve 38,04% dos votos, e o atual prefeito ficou com 27,50%.
Durante o segundo turno, o candidato à reeleição tentou “mostrar como encontrou a cidade e como ela está hoje”. De acordo com o prefeito Adiló, Caxias do Sul estava num momento financeiramente difícil, com uma dívida de R$ 230 milhões. “Recuperamos a cidade financeiramente e, agora, estamos mostrando o que mais pretendemos fazer”, afirmou.
Do outro lado, Scalco buscou evidenciar uma comparação entre as duas candidaturas. “De um lado, um governo liderado pelo mesmo grupo político que administra a cidade há quase 20 anos. Do outro, uma candidatura que se propõe a romper esse ciclo”, afirma. “Nossa proposta abrange a desburocratização dos processos internos e a revisão de diversas leis e decretos que limitam o crescimento da cidade, como o Plano Diretor e a Lei das Águas”, garantiu.
Didomenico, de 72 anos e natural de Marau, iniciou sua carreira política na década de 1970, contribuindo para a fundação do PTB em Caxias do Sul nos anos 1980. Ele presidiu o Conselho Administrativo da Companhia de Desenvolvimento de Caxias do Sul (Codeca) de 1989 a 1997 e atuou como comerciante por mais de 30 anos. Já foi vereador e, entre 2013 e março de 2016, ocupou o cargo de secretário municipal de Obras e Serviços.
Formado em Economia e com pós-graduação em Marketing, seu vice, Edson Humberto Néspolo, de 60 anos, é professor da Educação Básica, filiado ao União Brasil, e já concorreu a cargos de prefeito e deputado estadual.
