

Envolvido em várias frentes de negociação de alianças ao governo do Estado, o Partido Republicano Brasileiro (PRB) afirmou, na tarde desta segunda-feira (16), que está descartada a possibilidade de coligação com o Partido dos Trabalhadores (PT). Atualmente, a sigla faz parte do governo Tarso Genro (PT). O deputado Carlos Gomes disse que as conversas foram encerradas, uma vez que PTB e PC do B, partidos da base aliada da administração petista, não aceitaram fazer coligação na proporcional para a Assembleia Legislativa.
Presidente estadual do PT, Ary Vanazzi informou que não recebeu, por enquanto, nenhum comunicado do PRB sobre a decisão. Mas nesta terça-feira (17), segundo ele, haverá uma reunião com os partidos aliados à reeleição do governador Tarso, quando, talvez, possa ocorrer o comunicado. Vanazzi afirmou, porém, que tinha pedido na última conversa com PRB mais uma semana de prazo para as negociações.
Com o fim das negociações com os petistas, o PRB prioriza o diálogo com PP e PDT. Hoje, o partido estaria mais perto dos progressistas e poderá indicar o candidato ao Senado da aliança, que tem como pré-candidata ao Piratini, Ana Amélia Lemos. A coligação depende de uma definição do PSDB, que ficou com a indicação do Senado, contudo o deputado federal Nelson Marchezan Júnior, apresentado para concorrer à vaga, preferiu concorrer à reeleição para a Câmara. Gomes informou que o PRB teria dois nomes à disposição do PP: o ex-secretário de Segurança José Francisco Mallmann e o vereador Valdir Canal.
O PSDB se reúne na noite desta segunda-feira para tomara uma decisão e poderá abrir da indicação Senado para que o PRB entre na coligação.