Meio Ambiente
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7 de junho de 2022
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11:12

Governo brasileiro é criticado por lentidão nas buscas de jornalista e indigenista desaparecidos

Por
Sul 21
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Colegas dizem que Bruno Pereira apenas queria cumprir sua função e voltar para casa, sem pretensão de heroísmo. Foto: Divulgação/Funai
Colegas dizem que Bruno Pereira apenas queria cumprir sua função e voltar para casa, sem pretensão de heroísmo. Foto: Divulgação/Funai

O indigenista brasileiro Bruno Araújo Pereira e o jornalista inglês Dom Phillips, correspondente do jornal The Guardian e de outros veículos internacionais no Brasil, seguem desaparecidos no estado do Amazonas. O alerta de desaparecimento foi feito segunda-feira (6), pela União das Organizações Indígenas do Vale do Javari (Univaja) e o Observatório dos Direitos Humanos dos Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato (OPI), após 24 horas sem notícias dos dois. Eles faziam o trajeto entre a comunidade ribeirinha São Rafael e a cidade de Atalaia do Norte.

O governo brasileiro está sendo criticado, dentro e fora do país, pela lentidão com que conduziu até a manhã desta terça-feira as operações de busca dos dois desaparecidos. Na noite de segunda, o Comando Militar da Amazônia divulgou uma nota lacônica afirmando que .estava “em condições de cumprir missão humanitária de busca e salvamento”, contudo essas ações só iniciariam mediante acionamento por parte do Escalão Superior. Na manhã desta quarta, o mesmo Comando divulgou uma nova nota dizendo que desencadeou uma operação de busca na região do município de Atalaia do Norte, “empregando uma equipe de militares combatentes de selva”.

Confira algumas das reações, no Brasil e no Exterior, criticando a lentidão nas buscas e cobrando maior agilidade e infraestrutura nas operações:

 


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