
O valor do conjunto dos alimentos básicos diminuiu em 15 cidades e aumentou em duas, segundo dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em 17 capitais. Porto Alegre, apesar da redução de 1,82% no valor da cesta entre abril e maio, foi a capital onde o conjunto de alimentos apresentou o quarto maior custo (R$ 819,05), atrás de São Paulo (R$ 896,15), Florianópolis (R$ 858,93) e Rio de Janeiro (R$ 847,99). Os resultados foram divulgados nesta sexta-feira (6).
Na capital gaúcha, o valor da cesta básica já aumentou 4,51% no ano de 2025 e 2,2% se comparado ao mês de maio de 2024. O preço, em maio, equivale a 58% do salário mínimo líquido e a 118 horas e 42 minutos de trabalho.
Entre abril e maio de 2025, as quedas mais importantes ocorreram em Recife (-2,56%), Belo Horizonte (-2,50%) e Fortaleza (-2,42%). As duas altas foram registradas em Florianópolis (0,09%) e Belém (0,02%). A comparação dos valores da cesta, entre maio de 2024 e maio de 2025, mostrou
que quase todas as capitais tiveram alta de preço, com variações entre 0,77%, em Natal, e 8,43%, em Vitória. Em Aracaju, o preço médio não variou.
Alimentos
A carne bovina de primeira foi um produto que teve baixa de preço em Porto Alegre (-0,04%). O valor do produto aumentou em 14 das 17 cidades pesquisadas, com destaque para Curitiba (3,91%) e Florianópolis (2,68%). Segundo o Dieese, demanda externa por carne, acima da crescente produção interna, elevou o preço no varejo.
Quanto ao café em pó, o preço do quilo apresentou redução de valor apenas em Goiânia (-1,71%). O preço do arroz agulhinha caiu em todas as capitais, entre abril e maio de 2025. As quedas variaram entre -12,91%, em Vitória, e -1,80%, em Belo Horizonte.