
Com 20 dias para atingir a meta de retomada dos trens até a estação Mercado, a diretoria da Trensurb alinhou em Fórum de Gestores os avanços no restabelecimento da operação. O diretor-presidente Nazur Garcia reafirmou a meta de chegada na estação Mercado no dia 24 de dezembro. Os primeiros testes dos trens até esta estação estão previstos para acontecer a partir do dia 15 de dezembro.
Foram apresentados cronogramas de evolução dos serviços que estão sendo executados nas áreas de energia, via permanente, sinalização, obras civis e sistemas de bilhetagem.
A reenergização da Subestação Farrapos aconteceu nesta quinta-feira (5). Depois, as equipes irão trabalhar no cubículo Rodoviária. Para a rede aérea, o trabalho está centrado na reposição de equipamentos, até a conclusão do trabalho na via permanente.
Quanto à reestruturação da via, os trabalhos estão avançando na recuperação do trecho de Mercado à Farrapos, envolvendo substituição ou manutenção de trilhos, dormentes, colocação de pedra, socaria e nivelamento. Depois do ajuste fino, será liberado o trabalho para a manutenção e geometria da rede aérea.
Para a sinalização da via, já foram restabelecidos os painéis de controle locais das estações Farrapos e Mercado.
As obras civis da estação São Pedro estão concluídas, com pintura, pavimentação, bilheteria, salas de controle, divisórias e sistema elétrico restituídos. Já as obras civis das estações Mercado e Rodoviária estão avançando dentro do cronograma, de acordo com a Trensurb, assim como as manutenções das escadas rolantes. Nas três estações haverá acessibilidade, segundo a empresa.
Por causa dos estragos da enchente, 65 bloqueios do sistema de bilhetagem eletrônica foram alagados ou totalmente perdidos, necessitando de reforma para reutilização. Os bloqueios já foram reinstalados na estação São Pedro, serão reinstalados nesta semana na estação Mercado e até o dia 20 na estação Rodoviária.
O diretor de operações Ernani Fagundes ressaltou que a volta da operação integral é uma necessidade para todos os envolvidos, especialmente para aqueles que vivenciaram o momento difícil das cheias. “É muito trabalhoso executar um orçamento público devido a prazos e ritos de contratação, mas a gente precisa ter uma convicção e uma certeza. Temos muito a contar sobre a nossa recuperação”, destacou.