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22 de dezembro de 2024
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19:02

Duas mulheres feridas em acidente em Gramado são transferidas para Porto Alegre

Por
Sul 21
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Aeronave atingiu estrutura de prédio em obras e caiu sobre uma loja de móveis, atingindo também a estrutura de hotel | Foto: Mauricio Tonetto/Palácio Piratini
Aeronave atingiu estrutura de prédio em obras e caiu sobre uma loja de móveis, atingindo também a estrutura de hotel | Foto: Mauricio Tonetto/Palácio Piratini

A Prefeitura de Porto Alegre confirmou no final da tarde deste domingo (22) que duas mulheres que ficaram feridas após serem atingidas pela queda de um avião bimotor em Gramado, pela manhã, foram transferidas para hospitais da Capital.

Dez pessoas de uma mesma família morreram no acidente aéreo, todas elas pertencentes à família do empresário Luiz Claudio Salgueiro Galeazzi, que pilotava a aeronave.

Antes de cair, a aeronave colidiu com a chaminé de um prédio, e em seguida, no segundo andar de uma residência e, então, caiu sobre uma loja de móveis. Os destroços ainda alcançaram uma pousada, onde estavam as duas pessoas que sofreram queimaduras graves.

De acordo com a Prefeitura de Porto Alegre, uma mulher de 51 anos foi transferida para o Hospital Cristo Redentor e outro mulher de 56 anos foi levada à UTI de queimados do HPS.

Outras quinze pessoas ficaram feridas pelos impactos no solo. Mais cedo, em coletiva em Gramado, o governador Eduardo Leite havia informado que cinco pessoas impactadas pelo acidente já tinham sido liberadas do Hospital de Canela, enquanto outras 12 permaneciam em atendimento no Hospital de Gramado. Duas delas eram as mulheres que acabaram transferidas para Porto Alegre.

A Prefeitura de Porto Alegre informou ainda que se colocou à disposição do governo do Estado para auxiliar no atendimento às vítimas do acidente aéreo ocorrido e que equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) estão a postos para colaborar no transporte terrestre e aéreo dos feridos.

A aeronave pilotada pelo empresário Galeazzi era um bimotor modelo PA-42 Cheyenne, fabricado em 1990 pela Piper Aircraft. O avião decolou às 9h12 do aeroporto de Canela, cidade vizinha a Gramado, com destino a Jundiaí, em São Paulo.

O Corpo de Bombeiros Militar controlou o incêndio decorrente da queda da aeronave, mas ainda trabalhava durante a tarde para estabilizar e retirar a estrutura de ferro da loja para, então, conseguir acessar os destroços e retirar os corpos.

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul e o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea Brasileira (FAB), trabalham, paralelamente, na investigação das causas do acidente, com focos distintos.

O Cenipa tem por objetivo investigar as ocorrências aeronáuticas para prevenir que novos acidentes com características semelhantes ocorram. Já a autoridade policial busca por possíveis responsáveis pela tragédia.

O governador Leite disse, na coletiva, que ainda não era possível falar sobre as condições técnicas da aeronave, mas pontuou que ela decolou em condições climáticas “que não eram as melhores”. “Mas os estudos e os especialistas poderão dizer se as condições eram propícias ou favoráveis ou possíveis para o voo ou não”, disse.

A FAB informou que foi acionada para realizar a investigação da ocorrência, envolvendo a aeronave de matrícula PR-NDN. De acordo com o registro da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), ela está em nome de Luiz Claudio Salgueiro Galeazzi, em situação normal de aeronavegabilidade, e poderia ser utilizada para transporte privado, com operação negada para táxi aéreo.

Os hóspedes que estavam na pousada que foi atingida foram realocados para outros hotéis da cidade.

*Com informações da Agência Brasil.


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