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13 de dezembro de 2021
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10:12

Unidade das entidades da Polícia Civil por reposição salarial pode criar mobilização histórica, diz Ugeirm

Por
Sul 21
sul21@sul21.com.br
Isaac Ortiz: 'de nada adianta superávit, se ele não é utilizado para melhorar os serviços públicos'. (Foto: Luiza Castro/Sul21)
Isaac Ortiz: 'de nada adianta superávit, se ele não é utilizado para melhorar os serviços públicos'. (Foto: Luiza Castro/Sul21)

A Ugeirm (Sindicato dos Agentes da Polícia Civil do RS) participa, nesta segunda-feira (13) às 13h30, de um encontro na sede da ASDEP (Associação dos Delegados de Polícia do RS), que reunirá as entidades representativas dos policiais civis gaúchos. Além da Ugeirm, estarão presentes a ASDEP, o Sinpol/RS e a ACP-RS (Associação dos Comissiários de Polícia). A reunião discutirá um posicionamento conjunto em relação às negociações salariais da categoria com o governo do estado. As entidades assinalaram que já encaminharam, por mais de uma vez, os pontos de discussão e suas reivindicações, mas ainda aguardam um posicionamento por parte do governo. Na reunião realizada com o vice-governador e o Secretário da Casa Civil, o governo prometeu estudar as reivindicações dos Policiais Civis, mas ainda não houve nenhum encaminhamento concreto.

Enquanto isso, destacam as entidades, já foi encaminhada, à Assembleia Legislativa, uma proposta de reposição salarial aos servidores da educação. Apesar de reconhecer a necessidade de reposição salarial aos profissionais da educação pública, a UGEIRM ressalta que os servidores da Polícia Civil merecem o mesmo tratamento por parte do governo Eduardo Leite. “Afinal, são mais de dois anos sem reposição, com os salários da categoria chegando a níveis preocupantes. A unidade das entidades da Polícia Civil, pode resultar em uma mobilização histórica, unificando toda a categoria em torno da reivindicação de reposição salarial”, alerta o sindicato.

De acordo com o presidente da UGEIRM, Isaac Ortiz, a categoria precisa se preparar para a mobilização: “as entidades já estão esgotando seus canais formais com o governo. Já nos reunimos, já enviamos ofícios e, até agora, o governo não deu nenhuma resposta a respeito das nossas reivindicações. As entidades precisam se posicionar de maneira firme. O final do ano já está chegando e o governo não deu nenhum sinal de que vai, pelo menos, apresentar um posicionamento a respeito das nossas perdas salariais e da equiparação aos Capitães da Brigada Militar. Diante disso, é preciso que as entidades chamem a categoria para a mobilização”, afirmou.

 


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