Da Redação
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva acaba de chegar ao Hospital Sírio-Libanês, onde iniciará sessões de quimioterapia para combater um câncer na laringe. Ele chegou acompanhado da esposa, Marisa Leticia. O resultado da biópsia indicou que o tumor diagnosticado na laringe é localizado, pertence ao tipo mais comum e pode ser considerado como de agressividade média, com grandes chances de cura. A informação foi dada pela equipe médica responsável pelo tratamento.
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Na quinta-feira (27), durante sua festa de aniversário, Lula reclamou de rouquidão excessiva nas últimas duas semanas e foi aconselhado por Roberto Kalil, seu médico particular, a fazer uma consulta. Os primeiros exames foram feitos na sexta-feira (28) e, no sábado (29), ao retornar para complementar o procedimento, ele recebeu o diagnóstico.
Acompanhado de Marisa Leticia, o ex-presidente passou o sábado no hospital, para se recuperar da biópsia à que foi submetido. Durante todo o dia, ele recebeu centenas de mensagens de solidariedade, entre elas a da presidenta Dilma Rousseff, de seu partido, o PT, e também de legendas de oposição, como o PSDB e o PPS.
Senadores se solidarizam com ex-presidente
Os trabalhos da Comissão de Direitos Humanos do Senado foram retomados nesta segunda com mensagens solidariedade ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que inicia, em São Paulo, tratamento para combater um câncer na laringe.
O presidente da comissão, Paulo Paim (PT-RS), disse estar confiante “que Deus vai dar a luz suficiente para que Lula volte logo” ao convívio de todos. O relator do projeto de lei que altera o Código Florestal Brasileiro, Jorge Viana (PT-AC), também passou sua mensagem: “o povo acreano adora o presidente Lula. Tenho fé que ele vai superar mais esse desafio”.
Dom Leonardo Ulrich Steiner, membro da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), ressaltou que a doença é sempre “uma grande oportunidade” que Deus concede as pessoas para que elas superem desafios. “Nesse embate, ele sairá muito mais amadurecido e preparado para ajudar o Brasil.”
A Comissão de Direitos Humanos debate nesta manhã com lideranças de movimentos sociais as alterações, no projeto de lei do Código Florestal, propostas pelo então relator na Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), atualmente ministro dos Esportes.