
Representantes do Centro de Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers) realizaram nesta terça-feira (14) mais uma vigília diante do Palácio Piratini para exigir reajuste salarial para a categoria, que já acumula 46% de perdas desde o último aumento concedido, em novembro de 2014.
Durante a ação, a direção do sindicato conversou com o governador Eduardo Leite (PSDB), que havia ido para a Assembleia Legislativa entregar a Lei Orçamentária Anual (LOA).
“Nós precisamos de reposição salarial. Vamos fechar sete anos sem valorização da categoria. Tudo está subindo. Hoje o nosso salário basicamente serve para alimentação. Temos casos de professores com luz cortada e sem recursos para pagar o aluguel. A situação da educação pública é caótica, não podemos mais esperar”, disse ao governador a presidente do sindicato Helenir Aguiar Schürer.
Helenir afirmou ainda que a categoria conta com a mobilização dos deputados e deputadas para a defesa da pauta da educação no orçamento. “A pandemia trouxe muitas discussões sobre a importância do setor, mas sem investimentos e valorização das trabalhadoras e trabalhadores essa conta não fecha”, afirmou.
Leite disse que o governo tem como objetivo para esse ano pagar o 13º de 2021 sem recorrer a empréstimos e que está disposto a conversar para identificar caminhos.
O sindicato tem reunião agendada para o dia 17 de setembro às 14h com o Grupo de Assessoramento Especial (GAE), composto pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc), a Secretaria da Fazenda (Sefaz) e a Casa Civil.