Movimentos|z_Areazero
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12 de outubro de 2016
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12:12

Brigada mobiliza choque e cavalaria em manifestação que reuniu cerca de 30 estudantes

Por
Sul 21
sul21@sul21.com.br
Quando chegaram às proximidades da esquina da avenida Venâncio Aires com a João Pessoa, os estudantes foram bloqueados pelo choque da Brigada, que lançou spray de pimenta contra os manifestantes. (Foto: Mídia Ninja)
Quando chegaram às proximidades da esquina da avenida Venâncio Aires com a João Pessoa, os estudantes foram bloqueados pelo choque da Brigada, que lançou spray de pimenta contra os manifestantes. (Foto: Mídia Ninja)

Da Redação

A Brigada Militar mobilizou dezenas de homens do Batalhão de Choque e da Cavalaria para conter um protesto que reuniu cerca de 30 estudantes, terça-feira à noite (11), em Porto Alegre. Convocado pelas redes sociais por militantes e movimentos autônomos, o ato defendeu o voto nulo no segundo turno nas eleições na capital gaúcha e protestou contra a PEC 241, aprovada esta semana em primeiro turno na Câmara dos Deputados e que congela os investimentos em saúde, educação e outras áreas por até 20 anos. A concentração para o ato iniciou por volta das 18h30min na Esquina Democrática. Neste mesmo momento, um pelotão do Batalhão de Choque da Brigada já estava ao lado do Theatro São Pedro, com duas viaturas e um micro-ônibus para acompanhar a manifestação.

Carregando uma faixa onde estava escrito “Nenhum direito a menos”, os estudantes saíram em caminhada pelo centro de Porto Alegre. Quando chegaram às proximidades da esquina da avenida Venâncio Aires com a João Pessoa, os estudantes foram bloqueados pelo choque da Brigada que postou-se no meio da avenida interrompendo o trânsito e a passagem dos manifestantes. Durante a ação, policiais militares jogaram spray de pimenta contra os estudantes. Alguns minutos depois, os policiais desfizeram o bloqueio e se dirigiram para o outro lado da João Pessoa. Os estudantes, que seguiram nas ruas, protestaram contra a ação dos brigadianos, lembrando que eles estão com os salários parcelados pelo governo José Ivo Sartori (PMDB) e não deveriam reprimir manifestações de estudantes e trabalhadores.


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