

Da Redação
Como parte das mobilizações do Dia Nacional de Greve Geral, movimentos pela moradia protestaram no Centro de Porto Alegre desde a madrugada desta sexta-feira (28). Às 4h30, o Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), o Movimento de Mulheres Olga Benário e o Movimento Correnteza na Universidade iniciaram um ato diante da Estação Rodoviária, seguindo pela Av. Mauá, onde houve queima de pneus e ação da BM, que impediu que a caminhada se dirigisse ao Palácio Piratini, até o Centro Administrativo Fernando Ferrari (CAFF), sede das secretarias estaduais.
Leia mais:
Acompanhe ao vivo a movimentação do Dia Nacional de Greve Geral
Greve Geral começa com bloqueios em garagens de ônibus em Porto Alegre
Os movimentos protestam por políticas de moradia popular e contra a reforma da Previdência, que tramita no Congresso Nacional. Com faixas e cartazes, o grupo bloqueou a Borges de Medeiros durante a manhã. Eles devem se juntar a uma mobilização de servidores estaduais, que prometem manifestação no local durante toda a manhã.
Segundo Matheus Portela, coordenador do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), a reforma na previdência terá grande impacto para a população que luta pela moradia. “Aumentar o tempo de contribuição com o baixo salário que já existe e a longa jornada não faz sentido. Deveria se reduzir a jornada para aumentar a empregabilidade, pois mais pessoas seriam empregadas. A reforma da previdência é apenas um dos ataques. O principal problema são os banqueiros, é preciso mudar o sistema financeiro, nacionalizar os bancos, taxando grandes fortunas, fazer reforma agraria e urbana. Ha muito prédio vazio em Porto Alegre e muita gente sem moradia”, afirma.