
Além de ter chegado uma semana antes do jogo ao Equador, intensificado o tratamento para a recuperação dos titulares Walace e Bobô, o Grêmio definiu uma estratégia para o confronto da quarta-feira contra a LDU, pela Libertadores: passes curtos e no pé do companheiro como forma de reduzir a correria.
Foi assim nos últimos treinos.
Os jogadores são orientados a aproximar as linhas e reduzir os espaços entre um e outro. Assim, o passe fica facilitado, de pé em pé, evitando os lançamentos que poderiam desgastar o time perigosamente na altitude.
É uma estratégia inteligente.
O maior risco para quem enfrenta a altitude é a correria que os times locais adotam desde os primeiros minutos. Assim, eles forçam o desgaste físico do adversário. Se o Grêmio manter a disciplina tática habitual e controlar esta velocidade, terá bem mais chances de voltar com um bom resultado.
Na manhã de folga da segunda-feira, os jogadores do Grêmio foram levados a um passeio turístico. Conheceram o marco zero da Linha do Equador (foto), a pouco mais de 20 quilômetros da capital Quito.
Só não foram os que estavam em tratamento.
A PROPÓSITO
Walace, que saiu de Porto Alegre com o tornozelo esquerdo machucado, e Bobô, com dores musculares, estão recuperados.
Eles participaram do treino da segunda-feira, em Quito, e deve ser confirmados no confronto da noite de quarta.