Em dois jogos, um empate e uma vitória, dois gols marcados, muitas situaçōes de gol e, principalmente, mais intensidade. O Inter de Argel empatou com o Cruzeiro, no Mineirāo, e venceu o Ituano diante de 27 mil pessoas no Beira-Rio, pela Copa do Brasil. Acima de tudo, mostrou novo comportamento. Mais força, velocidade e marcaçāo.
Por isso, a entrevista coletiva de Argel na noite de quinta foi um misto de alívio e discreto entusiasmo com as mudanças.
– É a terceira partida que não levamos gol – destacou Argel. – Nosso goleiro já não é mais melhor em campo. Não fizemos mais do que a nossa obrigação. Colocamos o adversário em várias situações adversas pela qualidade do nosso time.
– Os jogadores entenderam e assimilaram rapidamente o que a gente pediu. Estou contente, feliz. Durante boa parte do jogo foi muito bem. Conseguiu envolver, ter uma transição rápida. Gosto de dois atacantes de mobilidade. Quando tem um de referência eu também gosto, mas facilita o trabalho do adversário. Apostamos na velocidade do Vitinho, do Valdívia. Sasha tem esse poder de marcação, recompõe muito bem.
– Conheço o Vitinho há muito tempo. Vivo futebol 24 horas por dia. Estava no Figueirense e olhava sempre os adversários. Não posso me dar o luxo de conhecer só o meu time. Futebol é muito dinâmico. Vitinho é um jogador importante como qualquer outro. Estava triste, sem confiança. Passa muito pela psicologia esportiva.