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23 de setembro de 2014
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11:57

Troca de acusações e muitos ataques em debate centralizado entre Lasier e Olívio

Por
Sul 21
sul21@sul21.com.br
Os sete candidatos ao Senado participaram de debate, na noite de segunda-feira, na TVCOM| Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Os sete candidatos ao Senado participaram de debate, na noite de segunda-feira, na TVCOM| Foto: Ramiro Furquim/Sul21

Jaqueline Silveira

Os sete candidatos ao Senado participaram de um debate na noite de segunda-feira (22), promovido pela TVCOM. Ciro Machado (PMN), Júlio Flores (PSTU), Lasier Martins (PTB), Olívio Dutra (PT), Pedro Simon (PMDB), Rubens Goldenberg (PRP) e Simone Leite (PP) debateram por quase duas horas. Durante o embate, os concorrentes a uma única vaga no Senado discutiram alguns temas de interesse do Estado como a dívida como o governo federal e a reforma política. No entanto, deram ênfase à troca de farpas, algumas mais sutis e outras, ásperas. O embate foi centralizado entre Lasier e Olívio, embora os dois não tenham se confrontado diretamente. Os dois se alfinetaram indiretamente, ao mesmo tempo em que foram cutucados por outros adversários.

O primeiro bloco foi de perguntas entre os candidatos com tema livre. Por ordem do sorteio, Lasier abriu a rodada questionando Simon. Ele quis saber a opinião do peemedebista, que está há 32 anos no Senado, sobre a criação de uma lei para avaliar o trabalho de governantes e parlamentares. E, em caso de o desempenho não ser satisfatório, afastá-los de suas funções, é o chamado recall, modelo aplicado nos EUA. Em resposta, Simon disse que Lasier não precisará apresentar esse tipo de projeto, porque “essa iniciativa já está correndo no Congresso”. Ele aproveitou, ainda, para esclarecer as críticas feitas pelo pedetista ao trabalho do Congresso com base em suas próprias declarações. O peemedebista afirmou que, quando diz que “não espere nada do Congresso” é referente a reformas, uma vez que o parlamento não tem poder para isso e, ainda, sofre a interferência do Executivo.  “Sai muita coisa boa do Congresso”, completou Simon.

Lasier ataca Olívio

Na réplica, Lasier aproveitou para fazer o primeiro ataque a Olívio durante o debate.  O pedetista afirmou que o Rio Grande do Sul vive “uma situação caótica” e que já teve um governador que causou terror no campo por não aceitar novas tecnologias, referindo-se à produção de transgênicos, “mandou investimentos embora e perseguiu jornalistas”. “O que pode se esperar de um candidato que causou tantos malefícios ao Rio Grande do Sul”, cutucou o candidato do PDT, acrescentando que Olívio só não concorreu à reeleição porque “o PT e Tarso Genro” não deixaram. Simon não entrou na onda de críticas e preferiu destacar “coisas positivas” que fez como governador, citando a redução da dívida do Estado em 18% .

Do PSTU, Júlio Flores disse há diferenças da sua candidatura em relação de Lasier e Olívio |Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Do PSTU, Júlio Flores disse há diferenças da sua candidatura em relação de Lasier e Olívio |Foto: Ramiro Furquim/Sul21

Em seguida, Goldenberg indagou Flores (PSTU) sobre sua opinião em relação às candidaturas de Lasier e Olívio.  Em resposta, o representante do PSTU ressaltou que há “grandes diferenças com as duas candidaturas” comparada às ideias que defende. “O Lasier representa um setor que defende os grandes empresários, as privatizações”, alfinetou. Em relação a Olívio, ele afirmou que “o PT mudou de lado”, fazendo alianças com PMDB e PDT.

Olívio cutuca Lasier

Olívio disse que, como governador, enfrentou a grande mídia, que tinha Lasier como porto-voz| Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Olívio disse que, como governador, enfrentou a grande mídia, que tinha Lasier como porto-voz| Foto: Ramiro Furquim/Sul21

Olívio foi o próximo a perguntar. Ele escolheu Ciro (PMN) para questioná-lo sobre a reforma política. O petista aproveitou para devolver a alfinetada de Lasier, ao afirmar que é preciso mudanças para “acabar com o profissionalismo” e com políticos que entram “na última hora” e que se “aproveitam” dos meios de comunicação. Ciro defendeu a pressão popular para aprovar a reforma e pregou a verticalização das coligações para enfrentar as alianças “indecentes”, e a unificação das eleições. “Está na hora de cortar na própria carne”, afirmou o candidato do PMN. Na réplica, além defender uma constituinte exclusiva para fazer a reforma política, Olívio rebateu críticas de Lasier e o cutucou. O petista disse que quando foi governador enfrentou “oportunistas de toda hora” e teve “orgulho” em comandar o Estado para enfrentar “a grande mídia, que tinha Lasier como seu porta-voz”.

Pela ordem do sorteio, Simone (PP) foi a próxima a perguntar. Ela quis saber de Lasier suas propostas para o desenvolvimento das regiões de fronteiras. Na resposta, o trabalhista lembrou que foi no governo do PDT que foram criados os Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes) com objetivo de fazer o diagnóstico de cada região. Se eleito, Lasier prometeu trabalhar para que as regiões de fronteira tenham “um tratamento diferenciado”, propondo benefícios fiscais para promover o desenvolvimento. No comentário, a candidata do PP disse que as faixas de fronteira estão limitando as instalações de empresas nessas regiões e que pretende propor a flexibilização da legislação para atrair investimentos.

Críticas despejadas a Lasier e Olívio

Em seguida, Ciro quis saber de Goldenberg (PRP) sua opinião sobre a redução de deputados e senadores. “Acho muito correto”, respondeu o candidato do PRP, acrescentando que os poderes do Congresso são limitados. Goldenberg defendeu, ainda, o voto distrital. No comentário, Ciro pregou a criação de uma lei para regulamentar a contratação de cargos de confiança (CCs) e criticou o excesso de promessas na campanha eleitoral. “Estamos assistindo a uma campanha que não diz nada ao eleitor, são promessas e mais promessas que não serão cumpridas”, ressaltou o concorrente do PMN. Goldenberg, por sua vez, aproveitou o comentário final para alfinetar Lasier e Olívio. Em relação ao candidato do PDT, ele disse que o mesmo arrumou emprego para sua namorada como CC na comunicação da presidência da Assembleia Legislativa. “O CC coloca quem quer”, cutucou Goldenberg. Já sobre Olívio, ele disparou que o petista “foi péssimo prefeito, péssimo governador e péssimo ministro”.

Sobrou para o Lula

Pedro Simon alfinetou Lula por conta de declaração em comício, em caxias do Sul | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Pedro Simon alfinetou Lula por conta de declaração num comício, em caxias do Sul | Foto: Ramiro Furquim/Sul21

A dívida com o governo federal foi o tema da próxima questão.  Simon disse que o Rio Grande do Sul repassa os valores, mas a União não pagou até hoje obras feitas pelo Estado, como estradas e o Polo Petroquímico. Ele quis saber de Simone como poderia ser feito essa cobrança. Na resposta, a progressista inseriu uma crítica aos governos petistas em nível estadual e nacional, afirmando que “o alinhamento das estrelas não funcionou”. “O dinheiro que vai de caminhão volta de carrinho de mão”, destacou Simone, sobre a fatia de impostos que vai para União. “Seria tão fácil fazer um acerto de contas: crédito e débito”, sugeriu ela. No comentário, sobrou para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O senador Simon se referiu a uma declaração de Lula, durante comício em Caxias do Sul na última semana. Na oportunidade, ele teria dito que a presidenciável Marina Silva (PSB) representa “a nova política” que recorreu a Simon. O peemedebista alfinetou que recorrer a ele foi melhor do que “recorrer ao Maluf (Paulo) e ao Sarney (José)”.

Mais uma farpa para Lasier

Na sequência, Flores quis saber de Olívio se o governador Tarso Genro não deveria perder o mandato por ter prometido pagar o piso do magistério aos professores e não ter cumprido. O petista se desviou de responder e voltou a pregar a reforma política a fim de moralizá-la. “A safadeza não está só no Congresso, está nos bajuladores. Tem de fazer política do bem comum com o protagonismo das pessoas. Tem de ser de baixo para cima e não esperar pelo fulano que tem as costas quentes da grande mídia”, completou o candidato petista, direcionando o recado a Lasier.  Flores, por sua vez, apresentou a Frente de Esquerda como a única alternativa contra o governo.

Lasier faz referência sobre episódio da Arena

Lasier não teve confronto direto com Olívio, mas usou as perguntas a outros candidatos, cmo Ciro Machado, para atacar petista | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Lasier não teve confronto direto com Olívio, mas usou as perguntas a outros candidatos, como Ciro Machado, para atacar petista | Foto: Ramiro Furquim/Sul21

No segundo bloco, o candidato que perguntava era definido por sorteio na hora, que por sua vez escolhia o adversário para responder. Flores foi o primeiro e questionou Lasier a reestatização das estatais, bandeira defendida pelo PSTU. Antes de fazer a pergunta, porém, o candidato acusou o pedetista de ser defensor das privatizações. Na resposta, Lasier reclamou que era a segunda tentativa do concorrente do PSTU de “colar” sua imagem às privatizações. Ele argumentou que só defendeu a venda da CRT porque não havia condições de mantê-la. “De forma alguma concordo com a privatização da Petrobras, precisamos fiscalizar as estatais”, afirmou Lasier, acrescentando que irá propor que o Senado nomeie seus diretores.  Na réplica, Flores pediu ao candidato do PDT “não subestimar a nossa inteligência e dos eleitores” e que ele “sempre esteve do lado dos empresários e contra os trabalhadores”. Lasier, então, o desafiou mandando “vasculhar” seus comentários, enquanto jornalista, em prol das privatizações, a exemplo do que fez Olívio que o acusou “de ter participado da “Arena”. “Nunca participei de diretoria (da Arena)”, garantiu o jornalista. Ele se referia a uma notícia do jornal Correio do Povo mostrado por Olívio durante debate na Rádio Guaíba, na última semana, que citava o nome de Lasier como integrante da Arena.

Simon questionou Olívio sobre criação de um Fundo de Desenvolvimento para a Região Sul | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Pedro Simon questionou OlívioDutra sobre criação de um Fundo de Desenvolvimento para a Região Sul | Foto: Ramiro Furquim/Sul21

O próximo a perguntar foi Simon. Ele questionou Olívio, a quem se referiu como amigo, sobre a criação de um Fundo Nacional de Desenvolvimento da Região Sul, proposto na propaganda do candidato do PT. Na resposta, o petista esclareceu que se trata de um fundo para os três estados do Sul e não para a metade sul do Estado, como o peemedebista havia entendido inicialmente. Olívio explicou que como há disparidades é importante criar o fundo para ajudar, inclusive as regiões de fronteiras desses Estados. O peemedebista, por sua vez, defendeu um fundo para desenvolver a metade sul e as regiões de fronteira do estado gaúcho para equilibrar com zonas que apresentam um maior crescimento.  O concorrente do PT respondeu que é uma sugestão que também pode ser acolhida.

Lasier mostra recortes de jornais para alfinetar Olívio

Lasier Martins mostrou página de jornal com anúncio de obra por Olívio que não foi feita | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Lasier Martins mostrou página de jornal com anúncio de obra por Olívio que não foi feita | Foto: Ramiro Furquim/Sul21

Na sequência, foi a vez de Lasier perguntar. Mas ele não questionou Ciro. O pedetista ocupou o tempo para despejar críticas a Olívio. Disse que o petista o identifica como “poderoso”, mas que quem tem uma campanha vistosa é “o senhor Olívio e seus companheiros”, questionando quem seriam os financiadores. O jornalista aproveitou, ainda, para mostrar um documento que, segundo ele, comprova que o ex-governador recebeu o título de “Cidadão Honorário da Bahia”, em 2011, pelos benefícios que proporcionou ao estado baiano, ao inviabilizar a instalação de uma montadora da Ford no Rio Grande do Sul.  “Foi pelo benefício que causou”, ironizou Lasier, sobre a decisão de Olívio. Mas o concorrente do PDT não parou por ai. Mostrou também uma página do Jornal Gazeta Mercantil, edição de 27 de dezembro de 2001, que, conforme Lasier, foi “paga” pelo ex-governador com o fim de anunciar a duplicação da RS- 118 e que ficou “só na promessa.”

Só espectador

Ciro disse que não iria se meter na polarização entre Olívio e Lasier | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Ciro disse que não iria se meter na polarização entre Olívio e Lasier | Foto: Ramiro Furquim/Sul21

Ciro, que não tinha nada a ver com a polarização entre os dois candidatos mais bem colocados nas pesquisas, mais assistiu aos ataques de Lasier do que falou. “Eu não quero entrar na discussão tua com Olívio, quero apresentar propostas”, avisou o candidato do PMN.

Em seguida, Simone indagou Simon sobre como poderia acabar com a burocracia no Brasil, que prejudica, segundo ela, as microempresas. “Temos de acabar com a burocracia e a corrupção juntas”, respondeu o senador peemedebista, considerando dois problemas graves do país.  O peemedebista aproveitou o gancho e enalteceu o trabalho do filho, Tiago Simon, candidato a deputado estadual, no governo Germano Rigotto (PMDB), em prol das microempresas. Já Simone se valeu da oportunidade para dar uma alfinetada na presidente Dilma Rousseff (PT). “A presidente vem, depois de quatro anos, dizer que vai acabar com a burocracia. Isso é demais! É subestimar os empreendedores”, ironizou a progressista, prometendo reduzir a burocracia se for eleita.

Simone chama petista de ficha suja

Simone Leite fez ironias à presidente Dilma e criticou ex-prefeito| Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Simone Leite fez ironias à presidente Dilma e chamou  ex-prefeito de ficha suja| Foto: Ramiro Furquim/Sul21

Já Goldenberg questionou o motivo de Simone querer ser senadora já que os candidatos falam tão mal do Congresso. “Eu não entendo”, disse o candidato do PRP, cutucando a progressista, ao afirmar que ela foi secretária do PT em Canoas. Antes de responder a questão, Simone esclareceu que foi secretária de Desenvolvimento do município e que a vice-prefeita, Bete Colombo, é do PP. “Não trabalhei para um partido”, argumentou. Ela fez elogios ao prefeito Jairo Jorge (PT), a quem chamou de “um grande político” e disse ter ficado surpresa de ele ter perdido a eleição à presidência estadual do PT a “um ficha suja”, referindo-se ao ex- prefeito Ary Vanazzi, embora não tenha citado seu nome. Sobre falar do  Congresso, a progressista garantiu a Goldenberg que “da minha boca nunca saiu”.

Porcaria e moral de cueca

Rubens Goldenberg disse que Olívio "só fez porcaria", e Lasier, prega "moral de cueca"| Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Rubens Goldenberg disse que Olívio “só fez porcaria”, e Lasier, prega “moral de cueca”| Foto: Ramiro Furquim/Sul21

No comentário, Goldenberg voltou a alfinetar os candidatos do PT e do PDT e partiu para ataques pesados. O representante do PRP disse não entender como são candidatos Olívio “com tanta porcaria que já fez”, e Lasier “com moral de cueca”.  Ele pregou, ainda, que deveria se debater saúde e educação.

Já Ciro quis saber a opinião do candidato do PSTU sobre o financiamento privado de campanha e apenas por pessoas físicas. Flores afirmou que ambos têm propostas diferentes, uma vez que o PSTU defende somente o financiamento público. Ele defendeu, ainda, a redução de salários dos políticos e a perda de mandato dos eleitos que não cumprirem as promessas.  “O povo está cansado de mentira”, justificou o representante do PSTU. No comentário, Ciro destacou que melhor do que reduzir salários seria diminuir o número de deputados e senadores.

Olívio rebate Lasier

O segundo bloco foi encerrado por Olívio. Antes de questionar Goldenberg, o petista rebateu críticas feitas anteriormente por Lasier. O candidato do PT ressaltou que, como governador, recebeu vários títulos em cidades do Estado e no país, por ter sido ministro e realizado “obras diferenciadas”. Sobre a duplicação da RS-118, Olívio afirmou que as obras não foram adiante porque paralisaram nas duas gestões que o sucederam e que, agora, o governador Tarso “está tocando”. Já em relação à pergunta, o petista quis saber a opinião de Goldenberg, justamente, sobre obras que não são levadas adiante quando troca de governo.  O candidato do PRP afirmou que o problema é “que não planejamos o amanhã” e voltou a fazer críticas pesadas ao petista, a quem disse que “não serve para miserável”, por receber aposentadoria de ex-governador e do Banrisul. Olívio disse que vive com o que ganha e que trabalhou para isso. “É importante tratar a política com respeito”, retrucou o petista, criticando as adjetivações feitas por Goldenberg. Ele acrescentou que tem “orgulho” de ter sido prefeito e comandante do Piratini e quer eleger Tarso “porque é um grande governador”.

Explicações e pedidos de desculpas

O terceiro bloco foi destinado às considerações finais. Pela ordem de sorteio, Goldenberg foi o primeiro. De forma irônica, ele elogiou Simon, ao mesmo que afirmou que “o partido se quer o respeita”. Ao final, pediu desculpas em caso de ter ofendido adversários. Lasier não gostou da postura de Goldenberg por disparar “uma metralhadora giratória e ofender todo mundo”. Ele chegou a pedir um direito de resposta, que não foi aceito.  O pedetista aproveitou, então, as considerações finais para esclarecer o emprego da namorada na Assembleia. O jornalista garantiu “não ter poder nenhum para colocar pessoa em cargo nenhum” e que o familiar foi escolhido por sua competência com o fim de organizar a comunicação do Legislativo. Ele acrescentou que, depois de um mês, ela “foi embora”. Lasier lembrou aos eleitores que não há segundo turno para o Senado e “quero pedir o voto útil”. “Não sou o candidato do atraso”, concluiu.

Já Simone destacou a importância da participação das mulheres e defendeu o empreendedorismo e a educação como bandeiras. Também se apresentou como uma candidata da renovação. Olívio, por sua vez, lembrou dos desafios que enfrentou na sua trajetória como, por exemplo, quando foi presidente de sindicatos na época da ditadura e afirmou que sempre esteve “comprometido com um projeto coletivo” nos cargos em que ocupou. Para finalizar, defendeu a reeleição de Dilma e Tarso e sua eleição ao Senado.

O senador Pedro Simon aproveitou para lembrar que não recebe aposentadoria como ex-governador e que respeita as pesquisas eleitorais, no entanto “tenho uma biografia, uma história” para mostrar aos eleitores. Ele, ainda, pediu votos para Marina e que “não aceito mais pingue-pongue entre PSDB e PT”. Ciro voltou a defender a verticalizações das coligações e a limitação de CCs. O candidato do PSTU encerrou o bloco. Flores convidou os eleitores a fazer uma reflexão sobre o cenário eleitoral e disse que a Frente de Esquerda tem Roberto Robaina como candidato ao governo do Estado, que representa um projeto que se contrapõe aos demais.

Os sete candidatos ao Senado participaram de debate, na noite de segunda-feira, na TVCOM| Foto: Ramiro Furquim/Sul21
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