

Da Redação
O governo do Estado enviou ao Comando de Greve do Cpers Sindicato, na manhã desta quarta-feira (22), uma resposta à contraproposta encaminhada pelo categoria na segunda-feira (20). As negociações entre as partes foram retomadas na última sexta (17), quando um grupo de dezenas de professores desbloqueou o acesso ao Centro Administrativo Fernando Ferrari (CAFF) após quatro dias de ocupação.
Em nota, o governo afirma que mantêm a revogação da portaria que instituía um grupo de trabalho para avaliar o difícil acesso e o prolongamento até o final do ano da discussão sobre o Projeto de Lei nº 44/2016 e que, como avanços, propõe a nomeação de novos professores sempre que necessário, a priorização do pagamento da autonomia financeira das escolas e a garantia de repasse de R$ 40 milhões, até o fim do mês de junho, para execução de obras escolares.
Por outro lado, o governo reitera que não tem condições financeiras de propor qualquer avanço na negociação salarial. Além disso, estabelece condições para abonar as faltas do ponto durante o período da greve, iniciada em 16 de maio. “Sobre o abono das faltas, o governo se propôs a adotar a mesma sistemática de períodos anteriores. O ponto será mantido mediante o efetivo cumprimento dos dias letivos, em um calendário que deve ser aprovado pelos conselhos escolares e homologado pelas coordenadorias regionais de Educação”, diz o secretário Luís Alcoba de Freitas.
O Comando de Greve do Cpers está reunido no início desta tarde para avaliar a resposta do governo.