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13 de janeiro de 2017
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13:23

Governo do RS não se compromete a reajustar completivo do Piso do Magistério: ‘irá avaliar impacto’

Por
Luís Gomes
luisgomes@sul21.com.br
Governo do RS não se compromete a reajustar completivo do Piso do Magistério: ‘irá avaliar impacto’
Governo do RS não se compromete a reajustar completivo do Piso do Magistério: ‘irá avaliar impacto’
| Foto: Ramiro Furquim/Sul21

Da Redação

Na última quinta-feira (12), o Ministério da Educação anunciou oficialmente que o Piso Nacional do Magistério será reajustado 7,64% (acima da inflação de 6,29%), que alcançará R$ 2.298,80 para professores com jornada de 40 horas. No mesmo dia, a secretaria de Educação (Seduc) do Rio Grande do Sul emitiu nota dizendo que a Secretaria da Fazenda (Sefaz) irá “fazer uma avaliação da repercussão financeira” antes de anunciar como irá proceder diante desse aumento.

Ao fazer o anúncio, o ministro da Educação, Mendonça Filho, afirmou que “o professor que tem carga horária mínima de 40 horas semanais e formação em nível médio (modalidade curso normal) não pode receber menos do que esse valor”.

No Rio Grande do Sul, porém, o piso nacional nunca foi adotado como base para o pagamento de salários de todo o magistério. Para evitar que professores ganhem abaixo do valor nacional, foi criado, em 2012, uma política de pagamento completivo para que ninguém receba abaixo do piso nacional. Atualmente, 31.825 professores gaúchos tem salários menores do que o piso nacional e recebem o completivo.

Em sua nota, o governo ressaltou que, desde a chegada de José Ivo Sartori (PMDB) ao Palácio Piratini, há dois anos, reajustou o completivo de acordo com o índice nacional: 13,01%, em 2015, e 11,36%, em 2016. Em relação ao anúncio de reajuste de 7,64%, disse apenas que a “Secretaria da Fazenda deverá fazer a avaliação da repercussão financeira”.

O magistério, assim como o restante dos servidores do Executivo estadual, está com os salários congelados desde o início da gestão Sartori.


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