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22 de julho de 2016
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12:17

Ministro da Saúde: programa Mais Médicos é provisório

Por
Sul 21
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Ministro da Saúde: programa Mais Médicos é provisório
Ministro da Saúde: programa Mais Médicos é provisório
Brasília - O ministro da Saúde, Ricardo Barros, participa de audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais do Senado. |Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Brasília – O ministro da Saúde, Ricardo Barros, participa de audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais do Senado. |Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirmou que o programa Mais Médicos é “provisório”, porque o pacto federativo determina que é de competência dos municípios a execução do sistema de atenção básica de saúde: “São eles que deveriam contratar os médicos. Mas temos 2.500 municípios que só têm médicos do Mais Médicos”; ele também voltou a defender a criação de um plano de saúde popular, embora assuma não ter expectativa de que a medida “traga alívio à fila do SUS”; “Não estamos aliviando, estamos atendendo mais pessoas”.

Do Brasil 247

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirmou que o programa Mais Médicos é “provisório”, uma vez que, na organização dos serviços de saúde, cabe aos municípios a responsabilidade de contratar os médicos, e não ao governo federal.

Em entrevista à “Folha de S. Paulo”, Barros não estipulou prazo para o final do programa, mas afirmou que o pacto federativo determina que é de competência dos municípios a execução do sistema de atenção básica de saúde. “São eles que deveriam contratar os médicos. Mas temos 2.500 municípios que só têm médicos do Mais Médicos”.

A declaração contraria ministros anteriores da gestão da presidente afastada Dilma Rousseff, para os quais o programa poderia continuar até depois de 2026, quando terminam as metas para formação de novos médicos.

Ele voltou a defender a criação de um plano de saúde popular, embora assuma não ter expectativa de que a medida “traga alívio à fila do SUS”.

“Não estamos aliviando, estamos atendendo mais pessoas. Uns pelo plano, outros pelo SUS. Não tenho que atender pelo SUS, tenho que atender a saúde”, disse ele, em entrevista à “Folha de S. Paulo”. “Se queremos dar tudo para todos, alguém tem que pagar a conta: os próprios que recebem esse tudo para todos. Há que ter um equilíbrio”, acrescentou.

Segundo ele, a ideia é reduzir a exigência mínima de cobertura definida pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) para planos de “internação hospitalar”. Questionado sobre a preocupação do setor com a qualidade dos planos, rebate as críticas: “E o SUS, garante bom atendimento?”.

 

 


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