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8 de setembro de 2014
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19:51

Na política está o único caminho para um mundo melhor

Por
Sul 21
sul21@sul21.com.br

ilustraçãoEstamos a menos de um mês do primeiro turno das eleições. O interesse pelo debate eleitoral — ampliado pela trágica morte de Eduardo Campos — aumenta diariamente. Nós, do Sul21, preparamos uma pauta de assuntos que ajudará o (e)leitor a definir o seu voto. O Sul21 tem, na cobertura política, sua principal razão de existir. Estamos entre os que acreditam na política. Mais: cremos que na política está o único caminho para um mundo melhor, que sabemos ser possível.

Fomos um dos primeiros jornais – digitais ou impressos – a dar início à cobertura eleitoral no dia 23 de junho, com uma página especial para notícias, reportagens, entrevistas e artigos de opinião sobre o tema. A partir desta segunda (8), entramos na segunda fase da cobertura eleitoral, aprofundando e qualificando ainda mais as nossas informações. Publicaremos, nesta semana, o resultado da pesquisa encomendada pelo Sul21 à Vox Populi sobre as preferências de voto à presidência da República, ao governo do Rio Grande do Sul e ao Senado. A seguir, o nosso leitor conhecerá, em uma série de reportagens, os programas de governo dos principais candidatos a presidente e governador, podendo definir melhor o seu voto. Acreditamos que a escolha na urna não depende apenas das qualidades humanas do candidato, que são essenciais, mas não menos do que saber o que ele pretende fazer se vencer as eleições.

Somos contra toda forma de monopólio ou oligopólio na comunicação. Lutamos pela sua democratização. E não aceitamos que um instrumento tão importante para acompanhar o processo eleitoral, como as pesquisas de intenção de voto, seja exclusivo de um ou dois grupos de comunicação, que sempre recorrem às mesmas empresas. Por isso, contratamos a Vox Populi para realizar o levantamento no Rio Grande do Sul e dar aos nossos leitores informação segura e veraz do que acontece neste momento complexo na vida da nossa nação.

Bertrand Russel, grande filósofo e ativista da paz e dos direitos humanos, uma das maiores mentes do Século 20, numa célebre entrevista à BBC, rede inglesa de comunicação, questionado sobre que conselho daria aos homens do futuro, disse que todos nós, quando estivéssemos estudando um assunto, deveríamos perguntar apenas: “Quais são os fatos? E qual a verdade que os fatos revelam?”. Jamais podemos nos deixar levar por aquilo em que gostaríamos de acreditar ou pelo que achamos que traga benefícios às nossas crenças sociais. Temos de avaliar as respostas a essas duas perguntas.

Temos a mesma compreensão de Bertrand Russel. E, como ele, nunca deixamos de ter lado na luta por um mundo mais justo. Somos um veículo posicionado à esquerda do espectro político. Jamais acreditamos na imparcialidade. Acreditamos na verdade dos fatos, na transparência, no respeito à divergência e na crítica bem-intencionada.


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