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9 de novembro de 2015
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16:21

CUT-RS e MUS retomam pressão sobre deputados para derrotar projeto das RPVs de Sartori

Por
Sul 21
sul21@sul21.com.br
CUT-RS e MUS retomam pressão sobre deputados para derrotar projeto das RPVs de Sartori
CUT-RS e MUS retomam pressão sobre deputados para derrotar projeto das RPVs de Sartori
Foto: Caco Argemi/CPERS
Foto: Caco Argemi/CPERS

Da CUT-RS

A CUT-RS e o Movimento Unificado dos Servidores (MUS) retomam nesta terça-feira (10) a pressão sobre os deputados estaduais para derrotar o PL 336/2015 do governo Sartori, que reduz os pagamentos de Requisições de Pequeno Valor (RPVs) de 40 (R$ 31.520) para 7 (R$ 5.516) salários mínimos. Essa grande mobilização já fez com que por cinco vezes consecutivas o projeto não fosse à votação por falta de quórum no plenário da Assembleia Legislativa.

“Agora chegou a hora de votar e derrotar esse projeto cruel e caloteiro de uma vez por todas, já que o governador não ouve os protestos dos servidores nem os apelos das bancadas de oposição no parlamento, mostrando que ele não tem a grandeza de retirá-lo de pauta para que seja arquivado”, aponta o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo.

Os dirigentes sindicais e os servidores estarão novamente às 14h, nas galerias do plenário da Casa, contra o PL 336, que é um verdadeiro calote do governo do PMDB aos servidores e demais cidadãos do Estado.

A exemplo das últimas terças-feiras, o Cpers Sindicato inicia a concentração às 8h, na barraca da entidade, em frente ao Palácio Piratini, para realizar visitas aos gabinetes dos parlamentares. Várias entidades, como o Semapi, o Sindsepe e o Sindicato dos Portuários, dentre outros filiados à CUT, também estarão presentes.

Inúmeros servidores, inclusive muitos já aposentados, contam com esse recurso para cuidarem da sua saúde e com esse projeto nocivo, caso seja aprovado, serão os mais prejudicados.

Em 2014, os gastos com as RPVs foram de R$ 845 milhões e a previsão no momento é de gastar R$ 250 milhões a cada ano. O ataque é direcionado justamente àqueles com as menores remunerações, diminuindo precatórios preferenciais de idosos e doentes em até 82,5%.

“O governo do PMDB, ao invés de cobrar os grandes devedores de impostos, combater os sonegadores e revisar as isenções e renúncias fiscais, quer retirar de quem menos tem e mais precisa. Isso não pode ser tolerado, mas precisa ser enfrentado com determinação e luta”, ressalta Claudir.


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