Breaking News|Cidades
|
13 de maio de 2016
|
19:20

Na contramão da Prefeitura, Câmara da Capital reajusta salários dos vereadores

Por
Sul 21
sul21@sul21.com.br
Na contramão da Prefeitura, Câmara da Capital reajusta salários dos vereadores
Na contramão da Prefeitura, Câmara da Capital reajusta salários dos vereadores

Da Redação

Na contramão da Prefeitura da Capital que corta gastos diante da crise econômica, a Câmara de Vereadores vive outra realidade ao aumentar os salários dos parlamentares. No Diário Oficial do Legislativo da quinta-feira (12), foi publicada a resolução com o reajuste de 9,28% nos subsídios dos vereadores. Conforme a resolução, o percentual é correspondente à inflação registrada no período entre 1º de maio de 2015 e 30 de abril de 2016, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Com o reajuste, os parlamentares passam a receber R$ 12,8 mil e o presidente da Casa, R$ 16,2 mil. Ainda, de acordo com a resolução, os subsídios foram reajustados neste mês, já que a revisão geral dos servidores públicos em geral é 1º de maio.

A resolução recebeu o aval da direção do Legislativo e de 14 líderes de bancadas. O único partido que não referendou o aumento foi o PSOL. Em nota divulgada nesta sexta-feira (13), os dois vereadores do partido, Fernanda Melchionna e Alex Fraga, justificaram que se posicionaram contra o reajuste diante da crise econômica e desemprego, além do parcelamento de salários dos servidores estaduais.

Já a Prefeitura, na quinta-feira, apresentou um balanço da economia feita com as medidas baixadas no mês de março pelo chefe do Executivo, José Fortunati (PDT), com o fim de cortar despesas. A partir do decreto, foram contingenciados R$ 67 milhões. Somado aos valores contingenciados no orçamento de 2016 desde janeiro, o montante ultrapassa R$ 130 milhões. Apesar dos cortes, a Prefeitura não descarta atraso nos salários dos servidores, que não deverão receber aumento neste ano. “Essas medidas são necessárias, diante da grave crise econômica que atinge o país e penaliza os municípios. No caso de Porto Alegre, a queda na arrecadação ameaça até mesmo o pagamento em dia da folha”, afirmou Fortunati.


Leia também