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27 de julho de 2015
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01:22

Campanha de financiamento coletivo busca reabrir Cidade da Bicicleta

Por
Sul 21
sul21@sul21.com.br
Foto: Guilherme Santos/Sul21
Evento de lançamento aconteceu no Vulp Bici Café | Foto: Guilherme Santos/Sul21

Débora Fogliatto

Ativistas e voluntários lançaram, neste domingo (26), uma campanha de financiamento coletivo para reabrir a Oficina Comunitária da Cidade da Bicicleta, em Porto Alegre. A partir desta segunda-feira (27), será possível colaborar também pela plataforma de crowdfunding Catarse. A iniciativa existia entre 2010 e 2013, como uma cooperativa autônoma de compartilhamento de informações sobre assuntos relacionados a bicicleta.

O local funcionava através de doações e voluntariado, na rua Marcílio Dias, em um imóvel cedido pelo proprietário. Além de Oficina, o local era utilizado para palestras, projeções de filmes, reuniões de ativistas, festas, briques e outras atividades culturais. Em 2013, porém, o proprietário vendeu o espaço, e a Oficina ficou desalojada.

A partir daí, os ativistas passaram a buscar ajuda da prefeitura e do governo do Estado. Em junho do ano passado, após um ato de ciclistas exigindo um novo espaço, o Executivo Municipal assinou o decreto 18.682, destinando um área de 674,50 m², abaixo do Viaduto dos Açorianos, entre a Av. Borges de Medeiros e a Loureiro da Silva, para a Oficina.

Foto: Guilherme Santos/Sul21
Evento contou também com a participação de bandas, como Deluce | Foto: Guilherme Santos/Sul21

Agora, a ideia é obter um contêiner para colocar embaixo do viaduto, onde funcionará a oficina. Para conseguir comprá-lo, será preciso arrecadar R$ 36 mil em uma campanha que foi lançada em evento nesta sexta-feira (26) no Café Vulp, a partir de arrecadação no local. Na ocasião, o espaço ficou lotado de pessoas e bicicletas e, além de uma apresentação sobre a Cidade da Bicicleta, houve apresentações das bandas Deluce e Monodub.

Segundo Marcelo Kalil, integrante do coletivo Mobicidade – que surgiu na Oficina – e um dos ativistas envolvidos em reconstruir o local, o contêiner é mais rápido e barato de conseguir e funcionará como espaço físico para se reunir e trocar informações, além de consertar bicicletas. “Em várias cidades do mundo têm esse tipo de oficina, que funciona  com voluntários e faz serviços gratuitos ou com baixos custos”, contou Marcelo.

A ideia é ainda colocar luz e água no local, que terá também banheiros – os quais poderão, inclusive, ser utilizados pelas pessoas em situação de rua que vivem no entorno do Viaduto. A praça, que fica no Centro da cidade, é próxima de importantes pontos e a Oficina também pode revitalizar o espaço, tornando – o mais seguro, sendo ocupado inclusive à noite.

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