Geral
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2 de setembro de 2015
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13:56

Após serem impedidos de deixar batalhão, agentes à paisana desarmam suposta bomba em Porto Alegre

Por
Luís Gomes
luisgomes@sul21.com.br
Após serem impedidos de deixar batalhão, agentes à paisana desarmam suposta bomba em Porto Alegre
Após serem impedidos de deixar batalhão, agentes à paisana desarmam suposta bomba em Porto Alegre
Ameaça de bomba provocou a interdição da Silva Só nesta manhã | Foto: Reprodução/CPC
Ameaça de bomba provocou a interdição da Silva Só nesta manhã | Foto: Reprodução/CPC

Da Redação

Porto Alegre amanheceu com uma ameaça de bomba nesta quarta-feira (2), o que provocou a interdição de uma das principais vias da região central da cidade por mais de duas horas. Contudo, o material não passava de argila e pedaços de madeira.

De acordo com o tenente-coronel Carlos Alberto Prado de Andrade, comandante do Batalhão de Operações Especiais (BOE), a Polícia Militar foi acionada por volta das 7h30 após um artefato suspeito ser abandonado na rua Silva Só. Devido à ameaça, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) fez o isolamento do local e bloqueou o trânsito de veículos e pessoas em um raio de 150 metros.

O tenente-coronel explicou que, devido ao bloqueio do quartel do BOE – onde está sediado do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) – em razão dos atos contra o parcelamento dos salários dos servidores estaduais, a equipe anti-bombas não conseguiu deixar o batalhão. Posteriormente, contudo, dois homens do Gate à paisana conseguiram sair e se dirigiram para o local onde o artefato estava. Eles detonaram a sacola onde estava a suposta bomba.

Segundo Andrade, a sacola suspeita tinha uma certa quantidade de argila e pedaços de madeira. “Era o que chamamos de simulacro. Um artefato caseiro para gerar inquietação”, disse o tenente-coronel, que ainda acrescentou que a autoria da ação é desconhecida.

A situação foi normalizada pouco depois das 10h.


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