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10 de fevereiro de 2016
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20:34

Famurs cobra do Estado pagamento da primeira parcela de dívida da saúde

Por
Sul 21
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Famurs cobra do Estado pagamento da primeira parcela de dívida da saúde
Famurs cobra do Estado pagamento da primeira parcela de dívida da saúde
No dia da assinatura do acordo com a Famurs, o secretário Adjunto de Saúde, Francisco Paz afrimou que repasse seria possível com o incremento do ICMS |Foto: Guilherme Santos/Sul21
No dia da assinatura do acordo, o secretário Adjunto de Saúde, Francisco Paz afirmou que repasse seria possível com o incremento do ICMS |Foto: Guilherme Santos/Sul21

Da Redação*

A Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) cobra do governo do Estado o pagamento da primeira parcela da dívida com as prefeituras referente a atrasos na área da saúde. Em dezembro do ano passado, a pedido da Famurs, o governador José Ivo Sartori (PMDB) se comprometeu em pagar os R$ 291 milhões em 24 vezes, porém, conforme nota divulgada pela associação, não foi repassada a primeira parcela de R$ 12 milhões prevista para ser depositada em 31 de janeiro.

“A Famurs espera que o governo do Estado regularize a situação nesta semana para o acordo não perder credibilidade. Esses repasses são fundamentais para a manutenção de diversos programas”, explica o coordenador-geral da Federação, Márcio Espindola.

O governo do Estado acumula atrasos na transferência de verbas para programas municipais de saúde desde 2014. A falta de repasse atinge a prestação de serviços essenciais como a Farmácia Básica. Ao todo, 14 Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) permanecem fechadas por falta de recursos. Há problemas em Venâncio Aires, Vale do Rio Pardo, onde a prefeitura foi obrigada a paralisar uma ambulância do Samu. Em São Lourenço do Sul, Zona Sul, o município demitiu 18 funcionários da Equipe de Saúde da Família (ESF). Em Três Passos, no Noroeste, foi suspenso o Primeira Infância Melhor (PIM).

A assessoria de imprensa da Secretaria da Fazenda informou que na tarde desta quinta-feira (11)  será definido um cronograma de pagamentos. Isso porque, conforme a secretaria, o primeiro ingresso mais significativo de receita mensal (primeira etapa do ICMS de combustíveis, energia elétrica e telecomunicações) ocorre entre os dias 10 e 11. Além disso, devido à crise financeira, frisou a assessoria de imprensa da Fazenda, o Estado não conseguiu, ainda, pagar a parcela da dívida com a União referente ao mês de janeiro (R$ 275 milhões), e nem o repasse das consignações bancárias (R$ 123 milhões).


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