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28 de junho de 2016
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16:49

Porto Alegre substitui 1,2 mil contêineres de lixo orgânico em julho

Por
Luís Gomes
luisgomes@sul21.com.br
Porto Alegre substitui 1,2 mil contêineres de lixo orgânico em julho
Porto Alegre substitui 1,2 mil contêineres de lixo orgânico em julho
Foto: Betina Carcuchinski/PMPA
Foto: Betina Carcuchinski/PMPA

Da Redação*

Instalados em julho de 2011, os primeiros 1,2 mil contêineres da coleta automatizada de resíduos orgânicos de Porto Alegre serão substituídos por equipamentos novos nas próximas semanas. Isto ocorrerá em razão do vencimento do contrato com a empresa que realiza o serviço atualmente e do início das operações da empresa que venceu licitação para realizar a coleta a partir de julho deste ano.

O contrato com a empresa Conesul, que ganhou a licitação em 2011 para operar o primeiro módulo de contêineres na região central da cidade, vence no dia 13 de julho, com o novo serviço, a ser operado pela RN Freitas, entrando em vigor no dia seguinte. A substituição será marcada por uma ação no Largo Glênio Peres, prevista para o dia 13, em que serão grafitados 10 contêineres. De acordo com a Prefeitura, 900 dos 1,2 mil novos equipamentos já chegaram a Porto Alegre e estão sendo armazenados no Cais do Porto, podendo ser vistos por quem passa pela Av. da Legalidade e da Democracia. A próxima leva deve chegar à cidade nesta terça (28).

Os contêineres serão substituídos em uma área de 9,084 km² que abrange parte dos bairros Floresta, Moinhos de Vento, Rio Branco, Santa Cecília, Santana, Azenha, Menino Deus e Praia de Belas e a totalidade dos bairros Independência, Bom Fim, Farroupilha, Centro e Cidade Baixa. Ao total, somando o segundo módulo da coleta implementado este ano, 19 bairros são cobertos pelo serviço.

A substituição é de responsabilidade da empresa RN Freitas, que ganhou a licitação para operar o serviço de coleta para os próximos cincos anos. O contrato prevê o pagamento de R$ 742.510,25 por mês para a RN Freitas operar o serviço. Em 2011, a empresa Conesul foi contratado para operar o serviço nos mesmos moldes (prazo de cinco anos) sob o valor de R$ 627.456,32/mês (não reajustado pela inflação) -, segundo o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU).

A grande diferença da primeira licitação para a atual é a frequência com que os contêineres serão lavados: antes a lavagem ocorria uma vez a cada 15 dias e passará a ser feita semanalmente. “O atual contrato prevê uma lavagem a cada 15 dias, o que verificamos ser pouco já que os resíduos orgânicos e rejeitos causam mau cheiro”, diz o diretor-geral do DMLU, Gustavo Fontana.

Além dos 1,2 mil contêineres que estão sendo substituídos, há outros 1,2 mil que foram instalados neste ano e dizem respeito ao segundo módulo da coleta de resíduos orgânicos, que também é operado pela Conesul. Apesar de o serviço a partir de agora ser operado por duas empresas distintas, o DMLU afirma que não haverá diferenças entre eles, uma vez que, pelo contrato, ambas se comprometem a lavar os equipamentos uma vez por semana.

Segundo o DMLU, os contêineres são encomendados de uma mesma fábrica na Itália e a única diferença entre o serviço prestado pelas empresas é que a RN Freitas possui uma lavadora capaz de fazer as limpezas interna e externa dos contêineres. “Geralmente, a lavagem é só por dentro. Teremos a lavagem por fora também. Além disso, teremos uma equipe para a limpeza manual dos contêineres, que fará o pente-fino nos equipamentos”, afirmou Rui Nascimento Freitas, presidente da empresa.

O que pode ser descartado nos contêineres?

A coleta automatizada recebe apenas resíduos domiciliares, ou seja, resíduos orgânicos e rejeito. Os resíduos recicláveis devem ser disponibilizados para a Coleta Seletiva atendendo os dias e horários do serviço. O descarte inadequado de resíduos recicláveis nos contêineres é considerado infração grave, com multa de R$ 2.628,07, conforme estabelece o novo Código Municipal de Limpeza Urbana.

É considerado orgânico todo resíduo de origem vegetal ou animal, ou seja, todo lixo originário de um ser vivo. Exemplos: restos de alimentos como carnes, vegetais, frutas, cascas de ovos, restos de poda, ossos, sementes, erva-mate, borra de café e chá, cinzas, restos de vegetação e galhos finos e dejetos de animais domésticos. Também devem ser destinados aos contêineres rejeitos, como papel higiênico, absorventes, fraldas descartáveis, cotonetes, espuma, etiquetas adesivas, esponjas, lã de aço, tecidos de limpeza, porcelana, rolhas de cortiça.

*Com informações da Prefeitura de Porto Alegre


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