É como se ele estivesse recomeçando. A partir do jogo de domingo, contra o São Paulo, na Arena, o equatoriano Miller Bolaños terá uma sequência de seis jogos para se firmar definitivamente e comprovar o futebol que fez o clube investir mais de R$ 20 milhões em sua contratação.
Bolaños nem teve tempo de se firmar até agora. Logo no início, sofreu a fratura da mandíbula no Gre-Nal e passou mais de dois meses em tratamento e recuperação. Quando voltou, foi convocado pela seleção do Equador. Mais um período de afastamento. Voltou, ficou na reserva, passou por um período de inconformidade, mas acabou pedindo desculpas aos dirigentes e ganhou apoio.
Agora, poucos dias antes do jogo contra o São Paulo, ele recebeu mensagem de apoio do volante Maicon, capitão e líder do grupo, na entrevista coletiva da quinta-feira. O recado de Maicon é claro: Bolaños pode contar com os companheiros – desde que se interesse pela ajuda, é claro.
– O jogador tem que se interessar. Joguei dois anos na Alemanha e tem que se virar. Se ficar acanhado, torna as coisas mais difíceis. O cara tem que se soltar, saber que está em casa, que pode contar com cada um. O Bolaños é calado, mas conversa. Procuramos ajudar da melhor maneira. É sempre complicado quando vem de outro país. Procuramos fazer com que estes jogadores que vêm, não só de outros países, mas outras equipes, se sintam em casa o mais rápido possível, para jogar da maneira que jogaram em outros clubes. Com o Miller, por ser de fora, procuramos estar sempre conversando, perguntando se precisa de alguma coisa, para que ele possa ter o trabalho facilitado.
