

Da Redação*
A Central Única de Trabalhadores do Rio Grande do Sul (CUT-RS) e as centrais sindicais realizam nesta sexta-feira (10) dia nacional de paralisação e mobilização, às vésperas do início da vigência da lei 13.467, a Reforma Trabalhista, e sob ameaça de votação da reforma da Previdência no Congresso. Pela manhã, a CUT-RS organiza paralisações das categorias e promove uma plenária extraordinária de mobilização, que acontece das 10h às 14h, no salão da igreja da Pompeia, em Porto Alegre.
Às 16h, junto com as centrais sindicais, será realizado um abraço simbólico à Justiça do Trabalho, na Avenida Praia de Belas, em frente ao prédio do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-RS). Após, haverá uma caminhada até a Esquina Democrática, onde acontecerá um ato unificado às 18h, contra as reformas Trabalhista e da Previdência e a portaria do trabalho escravo, suspensa por liminar da ministra do STF, Rosa Weber. Para o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo: “temos que resistir, lutar e acordar o Brasil para mostrar ao Temer e ao Congresso Nacional que não vamos pagar o pato e que não aceitamos a precarização do trabalho, mas queremos emprego decente e nenhum direito a menos”.
A CUT-RS também coletará assinaturas no projeto de lei de iniciativa popular para anular a Reforma Trabalhista e a lei da terceirização sem limites. “Precisamos no mínimo de 1,3 milhão de assinaturas, o que corresponde a 1% do eleitorado brasileiro, em cinco estados do país, para a tramitação no Congresso, a fim de tentar desfazer esse brutal ataque aos direitos dos trabalhadores”, afirma Nespolo.
*Com informações da CUT-RS