Saúde
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26 de abril de 2025
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17:59

Prefeitura de Porto Alegre confirma terceira morte por dengue em 2025

Por
Sul 21
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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Secretaria Municipal de Saúde confirmou, nesta sexta-feira (25), a terceiro morte por dengue na Capital neste ano. Trata-se de uma mulher de 26 anos, com comorbidades. Ela apresentou os primeiros sintomas no final de março e, no dia 5 de abril, foi transferida para UTI em decorrência de broncopneumonia e síndrome neuroléptica maligna. O óbito ocorreu em 13 de abril.

Além deste caso, Porto Alegre já havia registrado a morte de outras duas mulheres por complicações da dengue, uma de 59 e outra de 72 anos, ambas com comorbidades. Outros quatro óbitos suspeitos seguem em investigação. A Capital já registra 5.259 casos de dengue e mais de 23 mil foram notificados.

Atualmente, a cidade identificou três dos quatro sorotipos do vírus da dengue: DENV1, DENV2 e DENV3. A presença simultânea de múltiplos sorotipos aumenta o risco de casos graves e reforça a necessidade de atenção redobrada à prevenção e ao cuidado com os sintomas.

A orientação é para que pessoas com sintomas leves — como febre, dor de cabeça e dor no corpo — procurem atendimento na unidade de saúde de referência. Em casos com sinais de alarme, como vômitos persistentes, dor abdominal intensa, tontura, sangramentos, dificuldade para se alimentar ou sinais de desidratação, o ideal é buscar atendimento imediato em uma UPA ou pronto atendimento.

Principais sintomas da dengue:

– Febre

– Vômito

– Dor no corpo

– Dor de cabeça

Cuidados para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti:

– Evitar água parada em qualquer recipiente;

– Descartar o lixo corretamente;

– Manter caixas d’água e lixeiras bem tampadas;

– Limpar calhas e instalar telas nos ralos;

– Tratar adequadamente a água de piscinas;

– Evitar acúmulo de água em brinquedos e piscinas plásticas.

A Prefeitura destaca que população é uma aliada fundamental no combate à dengue. A eliminação de criadouros do mosquito deve ser uma rotina, especialmente neste momento em que o número de casos e a gravidade da doença estão em alta.


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