
A tendência para janeiro é de chuva abaixo da média na maior parte do Sul do Brasil, como efeito do resfriamento do Pacífico e uma possível instalação do fenômeno La Niña. Quanto à temperatura, o Rio Grande do Sul não deve repetir a tendência observada em dezembro de muitos dias com marcas amenas e agradáveis com baixa frequência de calor. As informações são da MetSul Meteorologia.
Grande parte do Sul, do Centro-Oeste e do Sudeste do Brasil deve ter temperatura perto e acima da média em janeiro, informa a empresa de meteorologia. Os maiores desvios são previstos para os estados do Sul e no Mato Grosso do Sul. A tendência no RS, em comparação ao mês de dezembro, é de aumento no número de dias quentes, especialmente na segunda metade de janeiro. O Oeste e o Noroeste do estado, em particular, devem ter maior ocorrência de calor intenso.
Apesar de irregular e com grande variabilidade de volumes, os acumulados de chuva no mês de janeiro devem ser mais altos entre o Norte gaúcho e o Paraná, enquanto no Oeste e no Sul gaúcho devem ser menores. No Sul do Brasil, historicamente, o mês de janeiro não costuma ser muito chuvoso na maioria das áreas. A exceção é para o Leste de Santa Catarina, do Paraná e às vezes o extremo Nordeste gaúcho por conta da atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul, um canal de umidade que se origina na Amazônia, passa pelo Centro-Oeste e chega ao Sudeste.
A chuva média histórica de janeiro em Porto Alegre é de 120,7 mm. Trata-se da quinta mais alta entre os meses do ano, superada somente por meses de inverno e primavera. A capital gaúcha tem, em janeiro, as suas maiores médias de temperatura do ano. De acordo com as normais 1991 a 2020, a temperatura mínima média é de 20,7ºC, idêntica ao mês de fevereiro e superior a de dezembro, de 19,4ºC, ou março, de 19,5ºC. Já a média máxima histórica do mês na capital gaúcha é de 31,0ºC, a mais alta entre os meses do ano, superior a de fevereiro, de 30,5ºC, e à de dezembro de 30,0ºC.