O governo do Estado anunciou nesta segunda-feira (16) que irá quitar na sexta-feira (20) a folha do 13º salário dos servidores do Executivo, o que representaria a manutenção do pagamento em dia da gratificação desde 2021.
A primeira parcela do 13º foi paga em junho, após uma decisão do governo de antecipar o pagamento para auxiliar as famílias afetadas pelas enchentes e como uma forma de reativar a economia.
Segundo o Tesouro do Estado, considerando os R$ 930 milhões pagos em junho e os cerca de R$ 1,1 bilhão desta segunda parcela, o 13º de 2024 colocará R$ 2 bilhões na economia do Estado neste exercício. O governo avalia que a antecipação de junho, somada a outras medidas, auxiliou o Estado a alavancar a economia e a recuperar a arrecadação.
Para o subsecretário do Tesouro, Eduardo Lacher, apesar de haver recursos para antecipar metade da folha este ano, surgiu uma nova dificuldade, que foi a indisponibilidade dos sistemas em função das chuvas. “Para começar a pagar o 13º em junho, foi preciso um grande esforço de diversos servidores que conseguiram gerar a folha, assim como foi possível pagar os salários de maio e os novos valores de auxílio-refeição”, lembrou.
A secretária da Fazenda, Pricilla Santana, avalia que o pagamento em dia das obrigações do Estado deveria ter sido sempre parte da normalidade da gestão, mas diz que a regularização demandou uma série de medidas dos governos do Estado.
“Regularizar os pagamentos foi um avanço enorme, com reformas, privatizações, contenção de gastos e adesão ao Regime de Recuperação Fiscal. Essa é uma conquista muito cara e que precisa ser preservada, com responsabilidade fiscal, controle de gastos e recuperação econômica”, disse.
Em 2021, o governo quitou três parcelas do 13º do ano anterior, em 28 de outubro, que estavam pendentes no parcelamento. Já o 13º de 2021 foi pago em duas parcelas, em 29 de novembro e 20 de dezembro. Na ocasião, era a primeira vez que os valores eram quitados no mesmo ano desde 2015.
