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4 de junho de 2024
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14:15

EPTC resgata 24 cavalos e três búfalos na enchente em Porto Alegre

Por
Sul 21
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Animais recolhidos na enchente ainda não estão aptos a adoção. Foto: EPTC/Divulgação/PMPA
Animais recolhidos na enchente ainda não estão aptos a adoção. Foto: EPTC/Divulgação/PMPA

Desde o início da enchente em Porto Alegre, em 29 de abril, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) resgatou 24 cavalos e três búfalos nas áreas alagadas. Nesta terça-feira (4), são 61 cavalos acolhidos no Abrigo de Equinos da EPTC, localizado no bairro Lami, na Zona Sul, sendo 23 disponíveis para adoção.

Os animais recolhidos durante a enchente ainda não estão aptos para serem adotados, porque ainda estão aguardando os proprietários. A prefeitura tem um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público, que prevê um período de 15 dias para que os animais possam ser retirados pelos proprietários do abrigo, antes de serem colocados para adoção. Devido à enchente, o prazo ainda não começou. Além deles, há outros 14 que, quando começou o evento climático, estavam dentro do prazo de 15 dias e em alguns casos em tratamento médico, por terem sido recolhidos em situações de maus tratos. Os búfalos foram resgatados e retirados pelos proprietários.

“Esta é mais uma atividade que realizamos com o objetivo de garantir a segurança viária. Durante a enchente, muitos cavalos foram recolhidos por estarem nas vias, colocando em risco a sua própria segurança e dos motoristas”, destaca o diretor-presidente da EPTC, Pedro Bisch Neto.

No abrigo, eles recebem alimentação, medicação e um microchip para garantir controle do histórico e do bem-estar dos animais. A  Equipe de Fiscalização de Veículos de Tração Animal (EFVTA) da EPTC faz o resgate dos animais de grande porte que estiverem em local seco, mas não busca dentro das áreas alagadas. Nestes casos, o cidadão deve acionar o Corpo de Bombeiros (telefone 193) ou a Defesa Civil (199).

A adoção é realizada na forma de fiel depositário e supervisionada pelo Ministério Público. Todos os cavalos que passam pelo abrigo são microchipados. O adotante deve possuir local adequado para manter o cavalo em boas condições e se inscrever através da Carta de Serviços da prefeitura. O animal não poderá ser submetido a qualquer tipo de trabalho, especialmente os de tração, como guia de carroças, charrete e arado. Também não poderá ser usado em práticas esportivas como saltos e corridas.

No caso de cavalos abandonados ou maltratados, é importante que as pessoas façam o registro através das plataformas da Central de Atendimento ao Cidadão 156 (opção 1) ou do número 118, para que a prefeitura possa fiscalizar, analisar e providenciar estas demandas. O serviço funciona 24 horas por dia, sete dias por semana, mesmo em feriados. Se o fato for constatado, é feito o recolhimento. O animal é levado para a área de acolhimento, na Zona Sul.


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