
Em manifestação nas redes sociais para marcar os 60 anos do golpe militar no Brasil, a ex-presidenta Dilma Rousseff (PT) defendeu a importância da memória para que a tragédia de 1964 não se repita.
“Manter a memória e a verdade histórica sobre o golpe militar que ocorreu no Brasil há 60 anos, em 31 de março de 1964, é crucial para assegurar que essa tragédia não se repita, como quase ocorreu recentemente, em 8 de janeiro de 2023”, disse.
Torturada pelas forças de repressão em 1970, Dilma destacou que as forças reacionárias se uniram para rasgar a Constituição e trair a democracia, eliminando conquistas culturais, sociais e econômicas da sociedade brasileira.
“No passado, como agora, a História não apaga os sinais de traição à democracia e nem limpa da consciência nacional os atos de perversidade daqueles que exilaram e mancharam de sangue, tortura e morte a vida brasileira durante 21 anos. Tampouco resgata aqueles que apoiaram o ataque às instituições, à democracia e aos ideais de uma sociedade mais justa e menos desigual. Ditadura nunca mais!”, escreveu.