
Da Redação
Chamou a atenção nos últimos dias as imagens divulgadas pela imprensa e circulando nas redes sociais de centenas de pessoas fazendo filas nos arredores do Mercado Público da Capital para comprar peixes às vésperas da Sexta-feira Santa e contrariando as determinações da Prefeitura para que aglomerações fossem evitadas em razão da epidemia de coronavírus.
Diante das seguidas aglomerações no entorno do Mercado registradas nesta semana, a Prefeitura anunciou na manhã desta quinta-feira (9) que firmou uma parceria com a Associação dos Pescadores e Piscicultores do Extremo Sul (Appesul) para descentralizar a venda de peixes na cidade.
Foram montadas, a partir de hoje, pequenas feiras em três pontos da cidade: no Largo Glênio Peres (Centro Histórico) e nos bairros Restinga (Esplanada – Estrada João Antônio da Silveira) e Vila Nova (rua Atílio Superti, 1.345), ambos na Zona Sul. Elas funcionarão das 8h às 21h nesta quinta-feira, 9, e das 8h às 13h na sexta-feira, 10.

“Nosso objetivo é garantir que todos possam fazer suas compras de forma segura, por meio da descentralização dos pontos de venda. Além disso, a iniciativa proporciona uma boa oportunidade de escoamento da produção dos nossos piscicultores, já que neste ano não tivemos a tradicional Feira do Peixe”, justificou o prefeito Nelson Marchezan Júnior.
A Prefeitura também afirma que intensificou os cuidados no controle de acesso ao Mercado Público. Desde a semana passada, as bancas do Mercado Público têm autorização para funcionar 24h por dia, mas há uma limitação de 150 pessoas por vez no interior do prédio. O acesso ao local está ocorrendo somente pro um portão e seis agentes da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SMDE) estão monitorando o Mercado a cada turno.
