

Da Redação
O ministro da Educação, Fernando Haddad, deve ir nesta quinta-feira (3) a Recife, em Pernambuco, para recorrer da decisão da Justiça Federal que anulou 13 questões das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011. O objetivo de Haddad é evitar a anulação parcial do exame para todos os estudantes do país que se submeteram à prova.
Para o ministro, o ideal é que o exame seja aplicado apenas aos 639 alunos do Colégio Christus, de Fortaleza (Ceará), que tiveram acesso às questões. O governo argumenta que a anulação das 13 questões, de um total de 180 contidas no Enem, prejudicará a grande maioria dos estudantes.
O Ministério Público Federal (MPF) no Ceará pediu à Justiça a anulação das questões depois da constatação de que alunos tiveram acesso antecipado a elas.
O Enem vale 1.000 pontos, mas se as questões forem anuladas, o valor de cada item terá de ser reavaliado, segundo especialistas. Os itens a que os alunos tiveram acesso estavam em apostila distribuída pela escola semanas antes da aplicação do Enem e vazaram da fase de pré-testes do exame, da qual a escola participou em outubro de 2010.
O MEC confirmou que 13 questões que estavam na apostila distribuída pelo colégio cearense foram copiadas de dois dos 32 cadernos de pré-teste do Enem aplicado no ano passado a 91 alunos da escola.
Com informações da Agência Brasil